Hipotireoidismo subclínico na Gestante
Na paciente gestante temos que ter muito cuidado em relação ao hipotireoidismo, mesmo que ele seja assintomático, principalmente se houver história de hipotireoidismo familiar.
O risco de aborto espontâneo é muito maior em pacientes com doença autoimune da tireoide, mesmo que a função tireoidiana esteja nos limites da normalidade. Três fatores explicam o risco mais elevado: autoimunidade e citotoxicidade associadas; idade mais avançada das gestantes e níveis de TSH acima do normal nas pacientes com história de aborto.
Já observamos, que a utilização de levotiroxina nestas pacientes com doença autoimune da tireoide, reduz o risco de aborto e parto prematuro em 13,8% recentemente um estudo com mais de 4000 mulheres com TSH em torno de 5, o risco de abortamento é maior em comparação com mulheres com TSH em torno de 2.5.
Um levantamento recente indica que a ausência de consciência no meio médico em relação a dosagem de anticorpos antitireoidianos e hipotireoidismo durante a gestação, e também sobre o momento da avaliação e a indicação do tratamento com levotiroxina, de acordo com as respostas obtidas pelos especialistas, aponta para uma grande necessidade de reabordagem do assunto no meio médico.
A relação entre infertilidade da mulher e doença autoimune e hipotireoidismo já está muito clara. Os hormônios tireoidianos influenciam também na libido, ciclo menstrual, ovulação, há efeito no endométrio e no ovário, interferindo no desenvolvimento folicular e no embrião, e também um maior numero de abortos espontâneos e prematuridade, pré-eclâmpsia e mortalidade perinatal, principalmente se estiver associado ao aumento dos anticorpos antitireoidianos.
Dr. José Umbelino de Morais
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
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